AGO Coplana – Cooperativa alcança marca de R$ 1 bilhão

No dia 19 de julho, a Coplana promoveu sua Assembleia Geral Ordinária, AGO, em que apresentou o relatório de gestão do exercício 2021/2022, superando desafios históricos, que impactaram o Brasil e o exterior. Reflexos da covid-19, retração de mercados e a pressão de uma guerra foram adversidades que exigiram estratégias precisas para a tomada de decisão.

“Na Cooperativa, nossa equipe promoveu respaldo a todas as atividades do cooperado. Os esforços foram desde iniciativas para não deixar faltar o produto estratégico no campo, à abertura do atendimento em novas cidades, otimização de processos, ou o uso de novas tecnologias. Ampliamos nossa capacidade para receber e armazenar grãos, com destaque para a Unidade São Carlos, um investimento para o presente e para o amanhã”, afirmou o diretor-presidente, Bruno Rangel Geraldo Martins. Os esforços para atender o cooperado consolidaram uma marca histórica: “com o fundamental apoio do produtor, a Coplana superou a marca de R$ 1 bilhão em faturamento. E foi o produtor, a produtora e suas famílias que, apesar de todos os revezes, mantiveram os negócios e movimentaram a economia de nossas cidades e do país”, concluiu o presidente Bruno Rangel.

Agilidade na resposta foi fundamental

A recepção de cereais alcançou recorde na Coplana, como explica a superintendente Mirela Gradim. “No primeiro quadrimestre de 2022, a Coplana teve o maior recebimento de sua história, em relação à safra de verão de amendoim e soja. Isso foi possível graças ao investimento realizado na nova planta de amendoim (Unidade São Carlos), que incrementou 25% do recebimento, e com a planta de soja (Unidade Monte Alto), que praticamente dobrou o recebimento.”

Para vencer a crise, que se espalhou pelo globo, a Coplana agiu rapidamente. “O agro sofreu e ainda sofre com os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, sendo a Rússia um relevante importador de amendoim do Brasil. Em pleno início da safra de cereais, a Cooperativa remanejou as vendas deste país para outros mercados como o mercado interno (semielaborados), América do Sul e outros países. Não tivemos problemas com as entregas no porto destino ou pagamentos das mercadorias que estavam em trânsito.”

Os resultados consolidaram as escolhas feitas por diretoria e executivos. “O aumento no faturamento representou quase 80%, quando comparado com o período anterior. A geração de caixa (EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) cresceu 16,7%, fechando em R$ 70 milhões, ou seja, mais um recorde na história da Cooperativa”, concluiu a superintendente.

Em todas as áreas, os avanços foram evidentes

Administrativo e Financeiro – recorde do resultado, com sobras à disposição da AGO no valor de R$ 38,810 milhões ou 43,9% acima do exercício anterior (R$ 26,957 milhões); limites implantados acima de R$ 421 milhões; Varejo – faturamento 49,77% maior que no ano anterior e resultado 23,33% acima do orçado; Insumos – crescimento de 50% no faturamento em relação à ultima safra, sendo 170% nas últimas 5 safras; Suprimentos – mais de 27 mil pedidos de compras, movimentação de 3 milhões de itens; Tecnologia Agrícola e Inovação – 9 ensaios técnicos no amendoim, 5 ensaios na cana-de-açúcar,  8ª edição do MIP Soja (cerca de 13.000 ha); Amendoim e outros grãos – atendimento a 25 países, aumento no volume comercializado de 15,1% nos semielaborados, Unidade São Carlos em operação e início na Unidade Monte Alto; Institucional – atualização da Missão/Visão/Valores; reconhecimento pelo Inpev, na inauguração da nova Central de Guariba; campanha contra a fome, junto ao Sistema Ocesp; precisão no protocolo de prevenção à covid-19; ações de responsabilidade socioambiental; dezenas de reuniões e encontros de diretores e executivos em fóruns da sociedade e mercado, visando avanços para a Cooperativa e setor.